Por Que Você Ainda Não Prosperou? As 3 Causas Emocionais Ocultas Segundo Gabor Maté

Você já tentou de tudo. Afirmações, visualizações, cursos, técnicas de manifestação. E mesmo assim, sente que algo trava. Sempre que a vida começa a andar, alguma força invisível te puxa de volta.

Talvez você ache que o problema está na sua fé, na sua força de vontade — ou até no universo. Mas e se o bloqueio estiver num lugar mais íntimo? E se, na verdade, o seu corpo estiver tentando te proteger de algo que ele ainda associa ao perigo?

Essa é a premissa do psiquiatra Gabor Maté: o trauma não é o que acontece com você, mas o que acontece dentro de você como resultado da experiência. E é com base nisso que revelamos aqui três causas profundas e pouco faladas que mantêm você distante da abundância.

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Razão nº 1: Você busca para não sentir

A primeira causa oculta que bloqueia sua prosperidade está na própria forma como você busca. Sim, muitas vezes a busca pelo sucesso, pelo crescimento ou pela abundância é apenas uma forma sofisticada de fuga emocional.

Por fora, parece determinação. Por dentro, é ansiedade.
Você corre atrás do “mais” para não encarar o “vazio”.

O vazio da criança que nunca foi suficiente.
Que só era notada quando fazia.
Que aprendeu a produzir para merecer afeto.

Essa criança ainda vive em você. E, para ela, prosperar não é leveza — é ameaça.
É sinônimo de abandono, de solidão, de sobrecarga.

Por isso, mesmo quando tudo começa a dar certo, você se sabota.
Não porque não quer.
Mas porque, no fundo, aprendeu que prosperar significa perder a si mesmo para ser aceito.

Segundo Gabor Maté, o ser humano traumatizado não foge da dor — foge da desconexão. Prosperar, para quem carrega essa ferida, exige trair partes autênticas de si. E isso o corpo não permite.

Razão nº 2: Seu corpo ainda está programado para sobreviver, não para receber

Você diz que quer prosperar. Afirma isso. Visualiza. Ora.
Mas quando algo bom finalmente acontece, você estranha.
Fica inquieto. Desconfia. E muitas vezes, se sabota.

Isso acontece porque o seu sistema nervoso ainda entende a prosperidade como ameaça.
Não é crença — é fisiologia.

A Teoria Polivagal, desenvolvida por Stephen Porges, explica que o corpo humano associa segurança ou perigo a partir das primeiras experiências emocionais. Se em algum momento da sua história, receber algo bom significou cobrança, crítica, exposição ou abandono, seu corpo hoje vai resistir a isso — mesmo que sua mente deseje o contrário.

É por isso que, toda vez que a abundância se aproxima, você adoece, esquece, atrasa ou entra em conflito.
Não é azar.
É um mecanismo de autoproteção.

O que você chama de autossabotagem pode ser, na verdade, um corpo tentando protegê-lo da dor emocional que um dia veio junto com o sucesso.

E mais: quando a mente espiritualiza esse padrão dizendo que “ainda não é o tempo do universo”, reforça a desconexão.
Porque o tempo não é externo.
O tempo é o agora do seu corpo.

Razão nº 3: Você carrega uma lealdade emocional invisível

Essa terceira razão será explorada em profundidade na parte 2 deste artigo. Mas ela começa com um padrão silencioso: você se mantém preso à escassez por fidelidade a uma dor que não é sua.

Segundo a constelação familiar, de Bert Hellinger, muitos de nós repetimos histórias emocionais de escassez por amor a quem veio antes.
Não prosperar se torna, inconscientemente, uma forma de permanecer perto.
Perto de pais, avós, famílias inteiras que nunca tiveram escolha.

E assim, sem perceber, você cria um teto invisível para não ultrapassar quem ama.

Esse é o próximo passo da jornada.

Razão nº 3: A lealdade invisível que mantém você na escassez

Você já teve a sensação de estar repetindo os mesmos ciclos, mesmo depois de mudar tudo por fora? Novos projetos, novas cidades, novas relações — mas a mesma falta interna, a mesma ansiedade silenciosa?

Talvez a explicação esteja numa dinâmica inconsciente: a lealdade afetiva.

Essa é a terceira razão emocional oculta pela qual tantas pessoas sensíveis e comprometidas continuam bloqueadas financeiramente. Segundo Bert Hellinger, criador das constelações familiares, quando crianças, aprendemos que pertencer é mais importante do que prosperar. E que, para ser amado, às vezes é preciso sofrer igual.

Se a sua família sempre viveu na escassez, prosperar pode parecer traição.
Mesmo que você não diga isso com palavras, seu corpo sente.

A mente quer crescer. Mas o corpo teme que, ao crescer, você seja rejeitado.
Prosperar se torna, então, um rompimento emocional. E, para continuar pertencendo, você se mantém no mesmo lugar.

O amor cego que repete padrões antigos

Essa lealdade não é racional. É afetiva. É um pacto silencioso com a dor de quem veio antes.
“Se vocês não puderam, eu também não posso.”
“Se vocês sofreram, eu também devo pagar um preço.”

E esse pacto se reflete nas suas finanças, nas suas escolhas, no modo como você lida com oportunidades.
Você não percebe, mas sabota relacionamentos, paralisa projetos ou recusa chances de crescimento porque tem medo de ser diferente — de ter mais, de viver mais, de ser mais.

Esse é o tipo de dor que não aparece nas planilhas — mas pesa no peito.

A reconexão que cura a escassez emocional

A virada começa quando você percebe que pode honrar sua história sem repeti-la.
Você pode pertencer à sua família sem carregar as mesmas dores.
Pode olhar para trás com gratidão — e ainda assim, seguir em frente.

Gabor Maté nos lembra que o trauma não está no evento, mas na desconexão que ele cria.
Por isso, a cura da prosperidade não está na conquista de algo externo — mas na reconexão interna.

É quando você diz, com amor:
“Eu vejo a dor que vocês viveram. Mas escolho algo novo.”
“Eu honro o caminho de vocês, mas não preciso mais sofrer para ser aceito.”

Essa é a prosperidade real: não o que você tem, mas o que você consegue sentir sem culpa.

A verdadeira abundância começa no corpo

Você pode conquistar, sim. Mas só vai sustentar o que conquistar se estiver presente no corpo.

Eckhart Tolle diz que a maior ilusão é acreditar que a paz virá no futuro. Mas o futuro nunca chega, se você continua desconectado de si.

Por isso, prosperar exige desacelerar o medo.
Ensinar o sistema nervoso que agora é seguro receber.
Habitar o corpo, estar com o prazer, com a leveza, com a quietude.

Não é sobre pensar positivo. É sobre suportar a abundância sem se perder.
Sem sabotar.
Sem precisar “pagar” emocionalmente com culpa ou tensão.

Você não está quebrando um ciclo — está curando uma linhagem

Essa nova postura interna não é egoísmo. É serviço.

Ao prosperar com presença, você mostra a quem veio antes que é possível viver diferente — com mais dignidade, mais paz e mais amor.
Você deixa de ser reflexo da dor e se torna expressão da cura.

E isso não exige mágica.
Exige consciência.

Encerre a busca. Comece a presença.

Você não precisa mais provar nada.
Nem consertar tudo.
Nem repetir o que já doeu por gerações.

Você pode prosperar com leveza.
Com vínculo.
Com verdade.

E é exatamente para isso que o canal O Poder do Ser existe: para traduzir essa reconexão em palavras vivas, que toquem o corpo e a alma.

Assista agora ao vídeo completo no canal.
Permita que sua consciência reconheça o que sua história já pede há tempos:
Chegou a hora de parar de sobreviver.
E começar a viver — inteiro.