Você cumpre as tarefas, responde mensagens, agradece pelo que tem.
Mas existe um peso discreto que insiste em voltar quando tudo silencia.
Não é tristeza evidente.
É um vazio.
Uma espécie de frio interno que não se explica facilmente — mas que te acompanha há tempo demais.
Esse estado não significa fraqueza.
Significa que algo em você ainda não foi escutado.
Segundo Viktor Frankl, sobrevivente de Auschwitz e criador da logoterapia, o sofrimento só se torna suportável quando encontra sentido.
Mas esse sentido não nasce da lógica — e sim da disposição de estar presente com o que dói.
Se o que você sente parece sem causa, talvez não seja falta de felicidade.
Talvez seja apenas tristeza antiga esperando espaço para existir.
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Aqui, não buscamos milagre — buscamos presença.
Cada vídeo é um convite à reconexão profunda entre corpo, emoção e alma.
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Tristeza sem motivo? Talvez o que faltou foi permissão para sentir
Nem toda dor é aguda.
Algumas vêm de perdas sutis:
– Uma infância vivida sem colo emocional
– Uma parte de você que precisou morrer para se encaixar
– Vontades pequenas que foram silenciadas ao longo dos anos
É nesse acúmulo de pequenas mortes que o vazio se forma.
Você não sente porque algo deu errado.
Sente porque algo importante não pôde ser vivido por inteiro.
Frankl dizia que a vida sempre cobra uma resposta.
E às vezes, o que você sente hoje é a pergunta que sua alma faz há anos — esperando coragem para ser ouvida.
A tentativa de curar rápido pode aprofundar a ferida
Vivemos numa cultura que idolatra superação.
Mas superar não é o mesmo que atravessar.
E a dor que não é atravessada com presença… não some.
Ela se recalca. Se fragmenta. Se disfarça de cansaço, de tédio, de apatia.
Ao tentar “voltar logo ao normal”, você pode estar atrasando o único processo capaz de curar de verdade: sentir com verdade o que ainda dói.
A tristeza não precisa ser vencida.
Ela precisa ser escutada com maturidade.
A alegria não é o oposto da dor — é o que vem quando ela é acolhida
A alegria que sustenta não nasce da negação da tristeza.
Ela nasce depois que a dor foi sentida com dignidade.
Não é uma emoção eufórica.
É o alívio calmo de quem parou de lutar consigo mesmo.
É o corpo respirando sem se proteger o tempo todo.
É o coração que não precisa mais fingir que está tudo bem.
Segundo Frankl, o sentido profundo surge quando a dor encontra uma escuta honesta.
E essa escuta não vem do mundo externo.
Vem da sua coragem de ficar com você, mesmo nos dias nublados.
A dor que você sente não precisa ser consertada — precisa ser escutada
Você talvez esteja esperando que a dor passe.
Ou que alguém a resolva.
Mas a dor emocional não é defeito.
É uma mensagem do seu corpo.
Uma forma da alma dizer: “Tem algo aqui que ainda não foi vivido por inteiro.”
A mente costuma tentar justificar ou espiritualizar o sofrimento.
Mas o corpo… ele sente.
Ele guarda tudo.
No aperto do peito.
Na insônia que não cessa.
Na respiração curta.
Segundo Stephen Porges, criador da Teoria Polivagal, nosso sistema nervoso só consegue se autorregular quando se sente seguro.
E segurança não significa ausência de dor.
Significa presença — com afeto, sem julgamento.
Você não precisa apagar o que sente.
Precisa criar espaço para isso existir com dignidade.
A travessia só começa quando você para de fugir de si
A maioria das pessoas não tem medo da dor.
Tem medo de sentir.
Porque sentir exige parar.
E parar é o que mais tememos numa sociedade viciada em movimento.
Mas a travessia emocional não acontece na pressa.
A cura não vem por tentar se “livrar” da tristeza — vem por reconhecer que ela carrega uma parte de você que está voltando pra casa.
Frankl dizia que a dor só se transforma quando encontra uma razão.
Mas antes do sentido, vem o espaço.
O espaço para não fingir. Para não apressar. Para apenas estar com o que emerge.
A alegria verdadeira nasce depois do reencontro com a própria dor
Você não precisa estar curado para estar inteiro.
Precisa apenas parar de se trair.
A alegria que permanece não é a euforia de quem venceu a dor.
É a serenidade de quem atravessou a dor sem fugir de si.
É uma alegria madura, silenciosa, que surge quando o corpo sente:
“Agora estou seguro para viver de novo.”
Essa alegria não brilha para fora — aquece por dentro.
Ela aparece nos detalhes:
No jeito como você respira,
no modo como toca alguém,
no alívio de não precisar mais fingir força.
Frankl nos lembra:
A vida cobra uma resposta. E a dor, quando ouvida, é um convite à reconexão.
Finalizando: quando a dor é sentida, a alegria se torna possível
Você não precisa esperar a vida melhorar para sentir leveza.
Você precisa apenas estar aqui — com tudo o que é.
Porque a dor que você sente… também é parte da sua inteireza.
A alegria não é o oposto da tristeza.
Ela é o que surge depois que a tristeza foi respeitada.
E se você está vivendo esse momento agora, saiba:
Não está sozinho.
Está voltando.
Assista ao vídeo completo no canal O Poder do Ser.
Ele não traz promessas, mas chaves.
Chaves para acessar o que você já carrega — mas esqueceu de sentir.
A sua cura começa no instante em que você para de correr.
E decide simplesmente… ficar.