Vitimização
Afinal, somos senhores da nossa vida ou a gente é vítima das circunstancias. A resposta dessa pergunta fará uma grande diferença em como a nossa vida flui.
Para muitos a vida é injusta, os acontecimentos não deveriam acontecer daquela forma ou de outra, mas sim perante a aprovação do observador. O observador se sente amargurado porque não consegue controlar a sua vida de forma passiva, esperando que as coisas simplesmente melhorem.
Comportamentos e traços da personalidade são imutáveis nessas pessoas, fazendo com que a sua interação com as divergências do dia a dia as façam sofrer. O sofrimento existe por colocar a responsabilidade de suas escolhas no mundo, nas pessoas, ao seu redor.
Mas basta um momento de reflexão, um olhar neutro sobre suas atitudes e reações para que as coisas comecem a mudar.
Enquanto vivemos reagindo ao que gostamos e o que não gostamos, como julgadores sem limites, escravizando nossa mente cada vez mais com autossugestões desastrosas e rigidez a nossa única verdade inerente a tudo que ocorre, seremos escravos do Ego e sua vitimização.
“A adversidade desperta em nós capacidades que, em
circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas.” Horácio.
A cultura da vítima das circunstâncias e do julgamento
Durante nossa criação desde a infância, aprendemos que quando nos isentamos de culpa, de responsabilidade das coisas que acontecem, nos sentimos melhor. A criança sente-se como que um alívio se sobressair de qualquer situação sem nenhuma responsabilidade. É um ganho.
Aprendemos que quando choramos, conseguimos o que queremos e essa artimanha é extremamente importante na visão futura de vítima das circunstâncias.
Esse comportamento de se esquivar das responsabilidades é então desenvolvida. Os pais muitas vezes deixam passar despercebidos, pois acreditam que é “a fase” de toda a criança e que devemos respeitar e não contrariá-la.
Mas a base da maioria dos conceitos e percepções da vida é construída nessa fase, e mais tarde surgem os contrastes com a infância. A vida exige responsabilidade de cada um de nós, mas não desenvolvemos essa maturidade e aparecem os conflitos.
Agora somos seres vulneráveis, frágeis, e passivos diante das injustiças do mundo e muitas vezes do Deus julgador. As pessoas se direcionam a Deus e perguntam: o que eu fiz para merecer isso?
Mas a resposta para tudo está dentro de nós. Não é uma questão de merecimento, mas de como você encarou a vida até aquele momento.
O quanto você se conhece realmente e procurou melhorar, o quanto de amor você distribuiu as pessoas, ou o amor que você distribuiu somente ao seu Deus, que seu Ego sente-se confortável sabendo que seu lugar no céu está sendo garantido. .
Como você foi capaz de perdoar, de se redimir, de se isentar da razão rígida e aprender mais com o próximo. Tudo isso cria a sua situação atual e o sofrimento disso só pode ser extinto a partir de sua origem: você.
Deus está no amor
Muitos se dizem crentes em Deus, mas não compreendem uns aos outros. Oram e idolatram Deus com gritos e fervor, mas não perdoam os outros e nem a si mesmo em julgamentos e preconceitos religiosos.
A separação pela religião está instalada em seu coração, pois seu Ego (eu falso) domina e prevalece superior aos outros, se esquecendo de que a salvação (evolução) vem da forma mais básica possível: o amor.
Onde existe amor, Deus está. Não importa qual seita, normas de condutas, pelo qual você seja regido. O amor de Deus está na sua consciência. A consciência do amor de Deus traz o perdão, a capacidade de compreender que estamos no mesmo barco, cada um com sua história particular e desenvolvendo o melhor que podemos.
A lei
O grande poder Criador criou a lei da atração para que tudo que você afirma com sentimento, você atraia na mesma proporção. Se você se sente vitima das circunstâncias que ocorre ao seu redor, será vitima sempre. Se você se sente bem consigo mesmo e com os outros ao seu redor, vibrará mais situações favoráveis em sua vida.
É uma lei justa, porque dá o livre arbítrio para cada um construir sua realidade através de seus próprios méritos.
Conclusão
A principio o papel de responsável por nossa realidade pode nos assustar, mas no momento que olhamos para dentro e nos aquietamos, sem julgamentos, e nos conscientizarmos que tudo depende de nós, que o amor que damos a nós mesmos e aos outros, recebemos de volta, a libertação do sofrimento da vitimização está iniciada.
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