Ruminação Mental Causa Ansiedade, Como Lidar + PDF

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Recentemente  ouvi um podcast excelente chamado Autoconsciente, do qual eu acompanho há algum tempo, com o tema: Ruminação Mental, e esse assunto em especial foi muito profundo pra mim.

Por isso senti a necessidade de escrever esse artigo baseado nas informações compartilhadas no Podcast realizado por Regina Giannetti, adicionando minhas impressões pessoais e pesquisas sobre o assunto.

Ruminação Mental Causa Ansiedade, Como Lidar e Tratar

 

Ruminação Mental Significado

A palavra ruminar remete a mastigar o que já foi consumido, e o paralelo se faz com as experiências passadas que insistimos em pensar sobre como poderia ter sido diferente, etc…

Veja algumas definições:

Ruminação Mental é um alteração do processo do pensamento, onde pensamentos preocupantes repetidos, geralmente sobre uma situação passada, recebem uma análise exagerada, negativa e angustiante, que impede que a mente volte a atenção para outra coisa.

Ruminação Mental é a atenção voltada para os sintomas da angústia, com pensamentos repetitivos sobre as possíveis causas e consequências de situações passadas, em oposição às suas soluções.

Ruminação Mental são determinados pensamentos excessivos e intrusivos sobre experiências e sentimentos negativos.

Ruminação Mental é o processo de pensar continuamente nos mesmos pensamentos sobre uma situação, que tendem a ser tristes ou sombrios.

Ruminação Mental ocorre quando você tem pensamentos constantes e repetitivos sobre algum fato, normalmente, um problema ou situação. Significa um pensamento obsessivo sobre uma ideia, situação ou escolha, especialmente quando interfere no funcionamento normal da mente.

Ruminação mental é a rememoração persistente, às vezes compulsiva, de acontecimentos passados que a gente continua mastigando, talvez por não ter digerido, talvez por acreditar que, de tanto remoer a situação, ela poderá se resolver ou mudar. É um falatório interno que, quando se descontrola, nos atormenta, rouba o sono, nos paralisa”. Regina Giannetti

 

O Modo Padrão do Cérebro

Para a neurociência, o Modo padrão do Cérebro é a atividade de uma rede neural cerebral que assume o controle quando você não está conectado no presente. Sabe aquele devaneio que a gente tem, com pensamentos sobre o passado ou futuro?

Essa capacidade de imaginar o futuro ou o que ainda não existe nos distinguem das outras espécies. É portanto, um importante recurso para que possamos planejar nossa vida, criar e refletir sobre os erros do passado, para que não ocorra novamente.

Entretanto, quando essa atividade fica desordenada e excessiva, começa a prejudicar o mental, físico e espiritual, por manifestar pensamentos negativos e pessimista.

 

Ruminamos sobre o Que ?

É aqui que você provavelmente vai se identificar, assim como eu, ao ouvir o Podcast de Regina Giannetti. Ela pontuou várias situações, e a que acredito ser a principal, é quando discutimos com alguém e depois revivemos toda a cena mentalmente, tentando reeditá-la, lamentando por não ter sido diferente.

Outras situações que ruminamos são:

  • Escolhas ou decisões que tomamos
  • Situações que interpretamos como vexatórias
  • Situações que sentimos vergonha
  • Gafes ou qualquer tipo de atitude que sem querer ofendeu alguém
  • Quando nos sentimos feridos por alguma pessoa (as vezes sem que ela o tenha feito)
  • Quando alguém não atende as nossas expectativas
  • Como as coisas poderiam ter sido diferentes do que ocorreram

 

Causas e Efeitos da Ruminação Mental

Refletir sobre o passado, sobre o que fizemos de errado no nosso ponto de vista não é ruim. É importante aprender com as experiências e sem as lembranças, não conseguiríamos refletir e reparar o que nos incomoda para o futuro.

O próprio cérebro naturalmente dá atenção maior a lembrança de experiências negativas, pois esse recurso, serve como meio para aprender e não passar por aquela experiência novamente.

Ou seja, nosso cérebro quer nos proteger, nos manter seguros, no entanto, existe uma linha tênue que, quando ultrapassada, pode causar mal a mente e principalmente, nosso bem estar.

Uma das causas da ruminação mental é o perfeccionismo, o excesso de autocrítica, que faz com que nos policiamos sobre as experiências, fazendo análises exageradas de como poderia ter sido diferente.

A falta de aceitação de nossa imperfeição, também é um ponto a falar. Quando nos aceitamos, temos compaixão em todos os momentos, principalmente os considerados “inadequados”.

Arrependimento ou culpa, é uma das causas da ruminação mental, ou seja, está ligada a não aceitação da realidade.

Outro fator é tentar saber o motivo de tudo ter acontecido. Somos seres racionais e buscar saber o porquê é totalmente natural e nos faz sentirmos seguros.

Entretanto, ao fazer questionamentos excessivos, podemos nos perder em nossos pensamentos. Ruminamos por não nos conformar com uma situação que não aceitamos, por sentirmos raiva de um evento, etc.

Os efeitos de ruminar pensamentos é um trabalho incessante do cérebro em círculos, que o impede de relaxar, de realizar outras atividades. Por isso, muitas pessoas se queixam de insônia quando rumina seus pensamentos.

Ruminar pensamentos negativos nos faz sentirmos mal, e o cérebro fica incapaz de realizar outras tarefas com a atenção devida. Isso causa em nós ainda mais frustração e ruminação, levando a um círculo vicioso muito prejudicial.

E isso pode evoluir para problemas mais graves como a depressão, transtornos de ansiedade etc. Caso perceba que você está em uma situação parecida, veja as dicas abaixo e paralelamente, procure fazer terapia para cuidar de você.

 

Como Lidar, Tratar a Ruminação Mental

Um livro citado por Regina Giannetti e recomendado para aprender sobre estratégias de lidar com a ruminação é “A Voz na sua Cabeça, de Ethan Kross”.

Nele, ou próprio autor sugere uma estratégia que ele mesmo descobriu quando passou pela experiência de ruminar uma situação desagradável que sofreu.

No momento em que se via imerso no problema, ruminando os pensamentos, ele resolveu falar o nome dele, como que estivesse conversando consigo mesmo.

Ao falar seu próprio nome, e conversar racionalmente explicando que aqueles pensamentos não faziam sentido, ele se acalmou, e esse distanciamento, foi essencial para ele sair daquele ciclo negativo de pensamentos.

Após muita pesquisa sobre essa experiência que ele teve, o neurocientista Ethan Kross intitulou essa estratégia como: Conversa Interna Distanciada.

Conversar com a gente mesmo como se fosse outra pessoa muda a perspectiva emocional e cerebral, ou seja, nos faz sair do maremoto da ruminação mental.

Logo, quando você perceber estar imerso em pensamentos ruminantes, faça esse exercício. Converse consigo mesmo de forma amigável, com carinho e se conforte, e tenha compaixão de si mesmo.

A Conversa Interna Distanciada é uma estratégia para ser usada no momento da ruminação, mas ela não age na causa e sim no efeito.

Eu mesmo já utilizei esse recurso antes mesmo de descobrir que ele tem respaldo científico, e posso lhe afirmar que é realmente muito eficiente.

Entretanto, a causa deve ser tratada no desenvolvimento de compaixão conosco mesmos diante dos eventos da vida.

Perceba que ruminar pensamentos do passado na maioria das vezes estão associados a não aceitação de nossos erros, fracassos, gafes , culpas, decisões erradas etc.

Autocompaixão significa aceitar nossa vulnerabilidade humana, acolher nossas atitudes e experiências, isso não quer dizer que devemos aprovar os erros, mas não nos punirmos por termos cometidos equívocos ou sermos vítimas de alguma injustiça.

No final de tudo, a prática de uma simples palavra é a chave de tudo: Amor.

 

Veja o Podcast Autoconsciente com Regina Giannetti

 

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Redação O Poder do Ser

Sobre o autor | Website

Fabio Alves é um profissional dedicado ao desenvolvimento pessoal e bem-estar, formado em Gestão de Recursos Humanos e especialista em PNL e hipnose. Ele é um dos autores do blog O Poder do Ser, um espaço de reflexão e crescimento. Obrigado por se juntar a nós!

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